Mario Arregui & Sergio Faraco: correspondência
(...)Foram mais de uma centena de cartas trocadas entre Sergio Faraco e Mario Arregui em uma amizade que durou pouco menos de quatro anos; da permissão para traduzir um par de contos ao falecimento do escritor uruguaio, em 1985. Talvez Arregui tenha encontrado em Faraco uma preocupação e uma valorização até então inéditas com os seus escritos e a sua carreira de escritor: após Cavalos do amanhecer, um segundo livro, cujos acertos se deram também por correspondências, foi traduzido pelo brasileiro. Trata-se de A cidade silenciosa, lançado no ano da morte de Arregui. Mas a amizade dos dois, como as cartas que venciam os territórios de dois países, foi muito além. Como Faraco escreveu depois, as cartas formam “a história de uma grande amizade. O quanto ela pode! Ele foi o meu maior e mais querido amigo. E eu o vi apenas uma vez”.